Instagram: Mercado de vendas online cresce na quarentena
- Laura Almeida e Louyz Lourrana
- 18 de set. de 2020
- 3 min de leitura
Atualizado: 1 de jun. de 2021

Foto: Laura Almeida / Coletivo F8
De acordo com o Apptus.net, o Brasil conta com mais de 69 milhões de usuários do Instagram em 2020, ocupando o terceiro lugar do ranking, perdendo apenas para os Estados Unidos e a Índia. Com essa quantidade de pessoas utilizando a rede social, faz-se presente a ideia de vendas virtuais. Segundo a ABComm, o Brasil teve aumento de 400% no número de lojas online. A pesquisa indicou que mais de 100 mil lojas adotaram as vendas pela internet nos mais diversos setores.
Um dos principais pólos de vendas online é o da moda. O Nearly New Bazar (@nearlynewbazar) é um exemplo, uma loja que foi idealizada por Clara Gabriely que queria ter uma nova experiência em relação a trabalho. Para ela, tornou-se um desafio em se reinventar devido o isolamento social. Mas, o acesso aos aplicativos virtuais garante praticidade para todos.
Do mesmo modo, Bruna Diniz aproveitou o crescimento de vendas online para ganhar uma renda extra e criou a Be Beauty (@be.beautty_), uma loja virtual de maquiagem.
Para Bruna, o cenário pandêmico, “de uma certa forma está possibilitando o crescimento da loja, tendo em vista de que uma loja virtual faz entregas em domicílio, o cliente evita contato com grandes aglomerações”.

Foto: Laura Almeida / Coletivo F8
Quadros bordados a mão envolvendo a arte e criatividade são especialidades de Elvislania Lemos, proprietária do Relicário de Boninas (@relicariodeboninas). Ela ressalta que fazer isso em tempos de pandemia é ainda mais especial, pois, reforça a ideia de que as cores da aquarela aliviam um pouco do sentimento de luto que esse momento traz às pessoas. Apesar das dificuldades de manter a loja online, o amor pelas pessoas que acompanham o relicário é maior que tudo isso.
Unindo a paixão de trabalhar com personalizados com a necessidade de uma renda extra, Raissa Karoline e Dulce Lima conceberam a ideia do Art Memories (@artmemories.cg), uma loja que “coleciona memórias” com produtos artesanais envolvendo a fotografia. Para elas, em relação ao lucro e crescimento:
“A inovação, a qualidade e o atendimento são os principais motivos para obter um bom retorno”.

Foto: Laura Almeida / Coletivo F8
Sobre o uso do Instagram, Clara salienta que decidiu utilizar “por ser uma das ferramentas mais usadas no momento, com o maior número de interatividade, de fácil entendimento e com um tempo de resposta rápido”. Já Elvislania sempre gostou da rede social e “ultimamente, como ele vem crescendo bastante para pequenos negócios, achei que seria bom unir o útil ao agradável. Além de ser mais prático para o meu público.”
O Instagram é a principal rede social na atualidade e os números de usuários só tendem a crescer, o que torna o aplicativo um canal acessível para as vendas, sendo pratico para investidores e consumidores. Isso se reafirma, principalmente no cenário pandêmico em que vivemos, no qual a compra online é a melhor poção. Com isso, em um olhar para o futuro, é possível dizer que o mercado online na plataforma ganhará cada vez, mais espaço.
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FICHA TÉCNICA
Reportagem e Fotografia: Laura Almeida e Louyz Lourranna
Monitor: Manoel Cândido
Supervisão Editorial: Rostand Melo
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*Fotoilustrações na pandemia:
O Coletivo F8 optou por produzir matérias do gênero “ilustrações fotográficas” durante a pandemia como forma de manter a produção dos estudantes de fotojornalismo da UEPB respeitando os protocolos de distanciamento social. As fotoilustrações permitem ao fotógrafo criar uma cena com o objetivo de representar visualmente um tema ou pauta. O uso de objetos, cenários e, em alguns casos, edição de imagens é comum neste gênero.
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