Felipe: "Não pode ser jornalista se não gosta de trabalhar com gente"
- Beatrys Roberto; Fábio Anísio; Ingrid Donato;
- 3 de set. de 2020
- 4 min de leitura
Atualizado: 21 de set. de 2020

Campinense, 28 anos, nascido e criado no bairro de Bodocongó, Felipe Valentim é um repórter apaixonado por sua profissão. Sempre interessado e focado nos seus objetivos, desde estudante procurou correr atrás de inúmeras experiências para chegar em destaque ao mercado de trabalho.
A rotina de Felipe é bastante puxada. Todos os dias, ele acorda às 4 horas da madrugada para conseguir chegar às 5 horas na TV Paraíba, onde já se tem uma pauta a sua espera. Após pegar a pauta ele se encaminha para fazer o ao vivo e às 6 horas precisa estar com tudo pronto para começar o jornal.

Tendo em vista essa rotina, no seu tempo livre Felipe procura praticar os seus hobbies juntamente com atividades de lazer e saúde. Por indicação médica começou a praticar pilates e desde então se encantou pelo exercício devido os seus inúmeros benefícios, tanto ao corpo quanto a mente.
Em relação ao seu gosto musical, Felipe diz ser bem eclético e que gosta de músicas com energias e letras positivas, citou a música tempo perdido da banda Legião Urbana como uma das suas prediletas. E para completar, sempre que possível Felipe está viajando para lugares onde possa curtir e aproveitar a natureza, para ele momentos como esses renovam as suas energias.

Felipe é um sonhador nato e trabalha arduamente para os que seus sonhos se tornem realidade. Ele pretende concluir sua segunda graduação, comprar sua casa própria e viajar pelo mundo. Hoje, Felipe se diz bastante realizado por trabalhar com comunicação e por ter se tornado repórter da TV Paraíba, maior emissora de Campina Grande, enfatiza.
Para ele, a sua família é a base das suas conquistas e dedica boa parte delas à sua mãe, dona Zenilda, a qual sempre foi o seu porto seguro.
Cheio de pensamentos positivos, Felipe costuma levar consigo os ensinamentos do livro “Nunca desista de seus sonhos” de Augusto Cury, no qual já leu duas vezes e sempre tira boas reflexões.
Felipe Valentim tem uma ligação especial com o bairro da Ramadinha em Campina Grande. Com a ideia de um projeto experimental, criou o jornal impresso "Inclusão R1" com o intuito de oferecer um meio de comunicação à comunidade, para que assim eles pudessem veicular as coisas positivas do bairro refutando a imagem negativa repassada por parte mídia.
Com o jornal, passou cerca de seis meses nessa experiência com as pessoas da própria comunidade e capacitou quinze jovens para que eles desenvolvessem o jornal comunitário, além disso, o jornal serviu também para o seu Trabalho de Conclusão de Curso. Valentim, aprecia o seu trabalho e gosta de ter o contato com as pessoas. Sobre o jornalismo comunitário ele fala o seguinte: ‘’Acho que você não pode fazer jornalismo se não gostar de trabalhar com gente, isso é uma coisa que todo mundo percebe nas minhas matérias".

Para Felipe, o estudo da área educomunicativa ajudou a formar o profissional que ele se tornou, porém, poucos sabem que o jovem repórter da TV Paraíba por muito pouco não cursou Fisioterapia, isso mesmo, por muito pouco o Felipe não trocou o microfone pelo jaleco.
Segundo Felipe Valentim, o desejo da sua mãe, Zenilda era que ele cursasse Fisioterapia, para cessar as discussões Felipe propôs um acordo à sua mãe, que ela escolhesse um curso na UEPB, enquanto ele escolheria outro na UFCG, universidade onde sempre esperou estudar, dona Zenilda escolheu Fisioterapia, já o Felipe, Educomunicação, e não deu outra, a comunicação escolheu o Felipe Valentim e a partir daí ele não parou mais.
Ainda no primeiro ano de curso ele conseguiu um estágio na assessoria de comunicação da Escola Técnica Redentorista, ingressou no Repórter Junino, sendo o primeiro aluno de outra instituição a figurar no quadro de colaboradores do projeto, assim, Felipe afastava qualquer desconfiança de sua mãe solidificando cada vez mais o seu sonho.
Felipe sempre buscou está inserido no mercado de trabalho e dedicou seu último ano da graduação a produção de portfólio almejando uma oportunidade em um grande veículo de comunicação, até que essa oportunidade chegou, dias antes da defesa do seu TCC, Felipe Valentim descobriu que foi selecionado para uma vaga de estágio na TV Paraíba e que teria que prorrogar seu vínculo com a UFCG por no mínimo seis meses, Felipe não titubeou, e optou por reprovar em uma cadeira para que assim estendesse o seu vínculo com a instituição e pudesse ter a oportunidade de mostrar o seu trabalho na emissora.
Concluído os seis meses de estágio e um pouco mais calejado, Felipe conseguiu mais algumas oportunidades, dessa vez em festivais, Valentim nos conta que seu primeiro salário como repórter foi no Festival de Inverno de Campina Grande no ano de 2014 e que sempre buscou estar inserido nos eventos de comunicação como por exemplo o Comunicurtas da UEPB.

Ansiando por conhecimento, Felipe Valentim está em busca do seu segundo diploma, dessa vez na Universidade Estadual da Paraíba no curso de graduação em Jornalismo procurando se especializar ainda mais na sua área de atuação, a tevê.
Sobre como ele se ver daqui há 10 anos, Felipe nos conta seus pensamentos futuros, onde ele planeja ter seu primeiro filho e espera estar realizado profissionalmente e financeiramente. Mas mesmo diante de todos esses planejamentos a única certeza que ele tem do seu futuro é de que ele quer está trabalhando na comunicação, seja na tevê ou não. “A certeza plena que eu tenho é que eu vou estar trabalhando com comunicação, com gente. São duas coisas que me deixam bastante feliz”, relata.
FICHA TÉCNICA:
Fotografia e Reportagem: Beatrys Roberto; Fábio Anísio; Ingrid Donato e Letícia Allyne.
Pós-Produção: Fábio Anísio e Luana Lemos.
Supervisão Editorial: Rostand Melo
Agradecimento: Felipe Valentim
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