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Lucas Tavares, Renildo Cleiton e David Henrique

A Pandemia e o on-line: o "novo normal" e o auge da tecnologia



Criada no final da década de 1960 e popularizada durante os anos seguintes, a internet, que evoluiu muito desde então, se encontra presente em todo o mundo hoje em dia, conectando bilhões de usuários ao redor do globo, sem limitação de distância. Encontrar alguém que não possua um smartphone com redes sociais e outros tipos de aplicativos é algo incomum.


Com o surgimento do COVID-19 e seu alastramento mundial em 2020, forçando a maioria da população a ficar em isolamento social para evitar o contágio, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estima que o uso da internet cresceu entre 40% e 50% nos quatro primeiros meses de pandemia, apenas no Brasil. Assim, a quarentena acabou sendo o ponto chave para o auge das plataformas digitais, meio no qual todos encontraram uma forma de continuar as atividades essenciais como trabalho e escola.





A quarentena se tornou indispensável e o home office nunca esteve tão em alta. Mesmo com a situação crítica do novo coronavírus, o mercado de trabalho segue girando suas engrenagens, portanto, trabalhos remotos com auxílio da tecnologia se tornaram parte do cotidiano de boa parte dos brasileiros.





Uma pesquisa da BackToHumans traçou perfis de empregados trabalhando de casa e classificou os entrevistados em três categorias: os "Familiarizados e Felizes" (os que estão confortáveis com o home office) "Familiarizados, Pero no Mucho" (sendo os que estão OK, mas que preferem o presencial) e os "Sem experiência, em processo de aprendizado" que possuem maior rendimento profissional no ambiente de trabalho com colegas e chefe ao lado.



O levantamento também aponta que essa é uma boa oportunidade para interessados em trabalhar na área dos empregos a distância adentrarem nesse mercado.


As escolas e universidades também foram obrigadas a se reinventarem nesse período e assim, o uso de aplicativos como Google Sala de Aula, Google Meet, Zoom e Skype cresceu exorbitantemente, contabilizando mais de 50 milhões de pessoas novatas nessas plataformas, o dobro da média anterior. Esses veículos, dentre outros milhares de concorrentes, foram os mais bem sucedidos no atual cenário pandêmico. Segundo reportagem da Bloomberg, as empresas detentoras dessas marcas sofreram muita dor de cabeça para não desapontar a expectativa.





O isolamento também foi fator para o aumento na busca por serviços de streaming no último ano. Enquanto a população se adaptava aos protocolos sanitários se mantendo em casa, as pessoas se apegaram ao entretenimento como companhia. Um bom exemplo disso foi o crescimento das assinaturas da Netflix, Amazon Prime Video, Globoplay e o lançamento do Disney+.


De acordo com pesquisa da Kantar IBOPE Media, 58% dos adeptos da web relataram que assistiram mais vídeos e TV on-line em streaming pago durante a reclusão. No Brasil, a Netflix obteve 37 milhões de assinaturas novas, grande parte sendo do Brasil, tornando o país o 2º maior consumidor de mídia.


Mesmo sendo quase que unanime entre as pessoas a opinião de que realizar atividades presencialmente é o mais preferível, quando a pandemia tiver fim, certas "práticas on-line" que ganharam força com eventos recentes devem se consolidar ainda mais desde que muita gente percebeu o quanto elas facilitam a vida são: Delivery, cursos e vendas de qualquer tipo de produto, economizando tempo precioso.

 

FICHA TÉCNICA

Edição de fotos: Renildo Cleiton

Monitoria e redes sociais: Andresa Costa , Oma Roxana e Louise Viana

Supervisão Editorial: Rostand Melo


*Fotoilustrações na pandemia:

O Coletivo F8 optou por produzir matérias do gênero “ilustrações fotográficas” durante a pandemia como forma de manter a produção dos estudantes de fotojornalismo da UEPB respeitando os protocolos de distanciamento social. As fotoilustrações permitem ao fotógrafo criar uma cena com o objetivo de representar visualmente um tema ou pauta. O uso de objetos, cenários e, em alguns casos, edição de imagens é comum neste gênero.



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